sábado, 14 de junho de 2014

Não brinque com Major Tom!


"I'm happy, hope you're happy too
I've loved all I needed to love"

"Eu estou feliz e espero que você também esteja
Eu amei tudo o que eu precisava amar"
(Ashes to Ashes, David Bowie)
 


Major Tom era um cara legal. Talvez o terror das mães. Não fazias coisas boas nem ruins. E se recusava a agir quando estivesse triste. Isso poderia atrapalhar a evolução da humanidade. Ou da própria vida!
 
Major Tom vivia no paraíso e lá do alto conseguia visualizar tudo o que acontecia aqui embaixo. Tinha esperança na história, embora vivesse fora de si e atingisse a decadência. Mas era um cara legal!
 
Major Tom tem algo nas mãos para iluminar. Ver de perto e conseguir enxergar além. Ele quer quebrar o gelo, ele quer ser normal. Mas os normais não tem grandes missões.
 
Major Tom quer ficar sóbrio, pelo menos por uma noite. Assim ele desceria do paraíso só pra tomar um cafezinho com a gente. E mesmo que as mães peçam para não brincar com ele, Major Tom é um cara legal, ele só perdeu a fé e deixou de acreditar...por isso tudo foi das cinzas à cinzas.
 
Talvez Major Tom fosse aquele cara do tipo que destroi sonhos...não por maldade, mas por saber "o qualé" da vida e que dela não se pode esperar muito, pois...
 
...tudo muda e acaba e a vida nem sempre é justa. Ainda mais porque a dor faz parte dela! Por isso as mães preferem manter a distância do Major Tom. E pelo menos um tempo "mascarar" um pouco a felicidade do filho enquanto a "vida não vem", de verdade!
 
obs: Adoro essa música. Adoro David Bowie! E quem me conhece sabe que aos 11 anos, escolhi ele para ser meu marido. Rs. Se Major Tom estivesse por perto, essa possibilidade nem passaria perto, pois ele é pé no chão e infelizmente os sonhos não fazem parte dele. Ao contrário de mim, que acho que os sonhos nos impulsionam e fazem respirar. Mas essa Carolina aí não existe mais não, se vestiu de Major Tom.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Final de semana agradável!

O final de semana é sempre difícil quando algo incomoda há um tempo. Nunca faço um relato do que a aconteceu, mas dessa vez, não tenho o que reclamar. A última sexta-feira que começou com uma dor de cabeça "daquelas" cedeu lugar e abriu espaço para dias agradáveis. A noite de sexta foi coroada com água de coco, sauna com vista para o lago paranoá e parmegiana com amigos muito queridos. Chocolate lindt e muitas risadas deram início a uma madrugada regada de boas energias depois do jantar. Pena que não tirei foto! Mas dei adeus à enxaqueca.

Ah, o sábado foi bacana demais. Eu que estava um tanto resistente, acabei cedendo e fui participar da ginástica especial na beira do lago, no Bar do Alemão. Fotos e mais fotos e o professor feliz ao me ver disposta. Muito champanhe, isotônicos, frutas, canapés e até um chope verde. Tomei, acredita?!

E o lago lá no fundo. Delícia de ginástica! Eu sou essa primeira aí.
 

Lulu é o melhor professor de local do mundo! E muito querido: sempre ao meu lado.
 
Bora começar?!
 
Todo o mundo com champanhe na mão, menos eu (escondi na foto, rs!)

E o almoço de família teve que me contentar do jeito que eu estava: roupa de ginástica e com um sorriso e disposição pra ninguém botar defeito. Almoço gostoso! Brincamos muito na casa da árvore que está prestes pra inaugurar.
 

Almoço de família delicioso!

 
Tirolesa na casa da árvore!
 

 Foi tanta energia que não consegui curtir a festa junina do Balako à noite! Preferi ficar quietinha. Mas tudo bem, embora estivesse borocochô ao acordar no domingo, logo a lacuna foi embora. Era felicidade demais para uma Carolina só poder encontrar uma das melhores amigas que acabara de chegar do Ceará (e por aqui vai ficar mais alguns dias), almoçar com uma turma no Clube de Golfe (com a Ana Maria Braga, rs, mentirinha!) e terminar o final de semana fazendo o que mais gosto: saboreando um hot dog do Landi numa barraquinha de rua com as amigas, rindo muito. Obrigada, anjos da guarda, dias melhores estão chegando!
 
Foi uma pena não ter dado tempo de ir a um chá fralda com festa junina de uma das melhores amigas. Já não tenho mais a disposição de outros tempos...
 

 







domingo, 8 de junho de 2014

I guess I'm just a stubborn kind of fellow!

" I try to put my arms around you
All because I wanna hold you tight
(To hold you tight)
But every time I reach for you, baby
And try to kiss you, you're just jumping out of sight
(Out of sight)
Oh, I've got news for you
Baby, that I've made plans for two"
 
Adoro, simplesmente!

A garota que foi deixada para trás!

Incrível isso, mas hoje em dia, se economiza em tudo, até em amor. Talvez as pessoas tenham medo de esvaziar o "tanque" e guardar para a próxima guerra ou vida. Vai saber! Tanta economia que leva a pensar que a única saída é colocar um contador ou um chip nas pessoas que acusa certa característica de perversidade e má intenção.
 
Só sei que a garota generosa que eu conhecia morreu. Assim mesmo, te viu, suspirou e morreu! Perdeu a fé e a confiança. Não quer mais compartilhar nem contar nada para ninguém. Até aprendeu a dormir no meio da cama. Fez questão! Antes era só o lado esquerdo, talvez na vontade de dividir o mesmo edredom.
 
Não divide mais nada. E se não toma a Coca-Cola até o fim? Joga fora, não guarda nem para a próxima sede. A nova garota quer aprender a palavra egoísmo e por isso vai embora no pau de arara da vida. Se vai voltar...nunca se sabe. Talvez, na esperança de encontrar vaga no balde que um dia chutou.

Se a lua ouvisse...

"Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade". Se a lua tivesse ouvidos, essas seriam as primeiras palavras que escutou de Neil Armstrong. Mas na verdade, para mim, o passo do homem era largo. E eu que era pequena demais para dar um passo tão grande. Não que eu queira conquistar a lua, longe disso (rs)! Pera lá, vou explicar. Aguardo um visto para morar bem longe daqui e da Nasa, localizada no Cabo Canaveral, na Flórida, onde estive há menos de um mês, onde estava feliz, toquei em pedaços da lua e tinha outros planos. Confusa e romântica essa relação, não?!
Pois bem, como tudo na vida é passageiro, exceto cobrador e motorista, mais uma vez a vida me prega uma peça, das grandes! E olha que já tínhamos combinado (eu e a vida) que eu nunca mais passaria por uma situação de abandono, desprezo e rejeição. Mas mesmo assim, fui "demitida" do cargo mulher da minha vida. E da minha viagem aos EUA, não me restou nada, nem as fotos!
Não é vergonha ficar disponível por culpa da acomodação do mercado ou da pessoa que é mais feliz sem você, mas doi. Doi ouvir isso. Aliás, doi mais que dar uma trombada com o pé, queimar as mãos no fogão ou ter febre acompanhada de dor de garganta. Doi, simplesmente doi!
A única coisa que me restou foi ouvir uma música ao longe. E o canto da sereia acabou por me seduzir. Espero agora sair do porto e ser aprovada no novo caminho que escolhi.