sexta-feira, 31 de maio de 2013

Umas boas palmadas!



Acredito que, de vez em quando, merecemos umas palmadas.

Um puxão de orelha em nós mesmos não faz mal.

O fato é que temos que encarar que de perto, que no fundo no fundo, somos reais. A imagem de sempre amistosa e simpática é também uma realidade. Mas, na verdade, somos de carne e osso e também de fragilidades. Poxa vida, temos febre e dor de cabeça como uma pessoas normal. Não somos uma fantasia nem duendes. Pelo menos de perto, não. Mas fora do alcance sim. Para quem não nos conhece, a imagem é de uma pessoa fantástica, bonita por fora e por dentro, sem alterações de humor e barriga travada. Uau, uma deusa. Engraçado isso! Mas ao começar a se relacionar, as coisas mudam: a mulher mais bonita do mundo vira "bete, a feia"; até as outras que já fizeram parte do passado são melhores. Injusto! E triste.

De repente, você se vê, numa estrada secundária, cheia de buracos, barreira e complicações. Ainda bem que existe uma luz no fim do túnel. A estrada ruim uma hora acaba. E logo se chegará ao destino final, a uma bela estrada; mas o caminho até ela é trabalhoso, requer luta e suor. Mas ela existe, sem o pote de ouro no final do arco-íris. Mas sim, ela existe!

E uma hora chega o momento de ser amada, de verdade. Nós mulheres florescemos na atenção, o que nos exalta, nos faz sentir maravilhosas. É como a luz do sol. Nós desabrochamos no olhar masculino. E isso sim é uma amostra do quanto podemos ser a mulher mais bonita do mundo. Não para o mundo, mas para uma pessoa só. Pois isso basta!

imagem: diariodajo.spaceblog.com.br
fonte: Jamie Callan

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