terça-feira, 19 de março de 2013

Problema pra quê?

Por que transformar tudo em problema? A vida já não é bastante desafiadora do jeito que é? Para que precisamos de problemas? A mente, inconscientemente, adora problemas porque eles podem ser de vários tipos. Isso é normal e doentio. A palavra "problema" significa que estamos lidando mentalmente com uma situação, sem que exista um propósito real ou uma possibilidade de agir no momento, e também que estamos inconscientemente fazendo dele uma parte do nosso sentido do eu interior. Ficamos tão sobrecarregados pela nossa situação de vida que perdemos o sentido da vida, ou do Ser. Ou então vamos carregando na mente o peso insano de uma centena de coisas que iremos fazer ou poderemos ter de fazer no futuro, em vez de focalizarmos a atenção sobre uma coisa que podemos fazer agora.

Quando criamos um problema, criamos sofrimento. Por isso, é preciso tomar uma decisão simples: não importa o que aconteça, não vou criar mais sofrimento nem problemas para mim. É uma escolha simples, mas radical. Ninguém faz uma escolha dessas a menos que esteja verdadeiramente sufocado pelo sofrimento.

Se não criar mais sofrimento para si mesmo, você não criará também para os outros. Deixará, assim, de contaminar nosso lindo planeta, seu próprio espaço interior e a psique humana coletiva com a negatividade da criação de problemas.

(Eckart Tolle, O Poder do AGORA)

foto: deiafargnoli.blogspot.com

quinta-feira, 14 de março de 2013

Uma forma de fazer as crianças comerem!


Olhem que bacana o que encontrei! É uma artista da Malásia, chamada Hong Yi que posta fotos no Instagram (aplicativo do iphone e de outros celulares) com motivos de comida. Parecem verdadeiros quadros. Bacana demais! É uma arte pois ela combina as cores e texturas de um jeito que dificilmente eu veria.

E cá para nós. Pratos enfeitados proporcionam muito mais água na boca. Adoro decorar comida! E para quem  tem filhos que não gostam de comer, eis uma alternativa.

Separei duas fotos. Mas quem interessar pode procurá-la no Instagram ou clicar em: http://www.tramp.com.br/arte/comida-criativa-por-hong-yi/


fonte: Tramp



domingo, 10 de março de 2013

Ele não era o mágico que ela esperava!




"Não sou o mágico que você esperava que eu fosse...mas poderia ser". Demorou um pouco para o homem materialista que só queria ser um homem grande e cheio de ouro acordar para a vida real. Mas aconteceu. O amor pelo próximo o transformou. E aquele mágico de circo de Kansas conseguiu afastar as bruxas más do reino de Oz e estabelecer a paz.


Oz era um mágico farsante. E disse isso várias vezes para a bruxa boa e a garota de porcelona. Teve medo, como salvaria um reino? Ele queria mesmo era ser um Harry Houdini ou Thomas Edison, ele queria ser o mundo e menos ele.

Pelo menos foi essa mensagem que o filme "Oz, Mágico e Poderoso" transmitiu a mim.

No \início, antes do filme "entrar" para o reino de Oz, a garota (vivida por Michelle Willians) diz ao Oz que fora pedida em casamento mas que ainda não tinha aceitado pois queria saber dele, como ele sentiria de tal forma. Ele respondeu que não era o homem que ela esperava que ele fosse. Então ela disse, "mas você poderia ser". E assim começou a aventura, Kansas ficou para trás, e o reino de Oz com todos os seus problemas de pessoas honestas sofrendo por causa de bruxas más.

E por três vezes, na obra, teve esse mesmo diálogo. Num momento, a boneca de porcelana disse que o antigo mágico do reino transformava os desejos e Oz não. Oz não era o mágico que ela esperava, ela suspira e antes de dormir responde:  "mas bem que podia ser, né?". Pronto, o amor da garotinha convenceu e foi o mágico que todos queriam que ele fosse. Mas não como mágico e sim com fogos de artíficio, bonecos espantalho e outros tipos de sustos para as bruxas más.


Penso que na vida real as coisas podem ser da mesma forma. Às vezes, ele não é o homem que você espera, mas tem a chance de poder ser. E isso é lindo, é cumplicidade, é amor, é amizade. É ele fazendo de tudo para ser o mágico da vida da garota, transformar uma segunda-feira numa noite gostosa, cheio de mimos, para ter uma semana mais legal. Penso assim. O mesmo digo para as garotas.

Recomendo o filme! Gostoso de assistir. Prestem atenção no macaquinho. Um fofo! E do Mágico de Oz original nada tem, apenas a estrada de tijolos amarelos.

SOBRE O FILME

Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante, é bastante egoísta, mas é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresentar para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e também mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranquilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana.

É um filme americano dirigido por Sam Raimi (do Homem Aranha) , uma adaptação do romance The Wonderful Wizard of Oz, de 1900, do escritor americano L. Frank Baum.


fotos: catracalivre.folha.uol.com.br / cinelogin.com.br

sexta-feira, 8 de março de 2013

Hitchcock e um pouco de gastronomia!


Descobri um blog muito interessante que se chama "Degustando Hitchcock" e trata sobre os filmes, as comidas e as receitas. Recomendo! É bem bacana mesmo: http://degustandohitchcock.blogspot.com.br/

O úlitmo post, por exemplo, é sobre o filme "Juno and the Paycock", que se passa nos anos 30 e conta a história dos Boyle durante a Guerra Civil Irlandesa. Eles moram em Dublin, em uma espécie de cortiço e a família é composta pelo capitão Boyle, a esposa Juno e os dois filhos Mary e Johnny. O capitão foi apelidado de Paycock  por ser “útil e vão como um pavão”: tem aversão ao trabalho e passa o dia em casa recebendo os amigos para beber escondido e comer.

Num desses encontros, Paycock prepara o café da manhã tradicional irlandês com o tem em casa:  pão e lingüiça. Ele prepara o embutido, mas serve apenas a gordura que ficou na frigideira para o amigo colocar no pão. Mary, a filha do casal, tem um emprego em uma fábrica que está em greve contra a falta de segurança no trabalho que vitimou um colega. Johnny, o filho é semi-inválido pois perdeu o braço lutando na Primeira Guerra.

Daí, vem a notícia inesperada de uma herança que faz a rotina da família Boyle mudar: Paycock passa a gastar por conta, compra móveis e roupas e Mary passa a namorar Charles Bentham, o advogado que está cuidando dos tramites do recebimento do dinheiro. Mas, por um erro de Bentham, o dinheiro não chega e o que seria a salvação passa a ser a ruína. Os credores vão atrás de Paycock. Mary fica grávida do advogado que não a quer mais. E Johnny é levado do apartamento pelo IRA e seu corpo é encontrado fuzilado.

Nossa, um filme movimentando, hein?! Mas, segundo Hitch, muito cheio de diálogos, o que tornou difícil de assistir. 

TRADICIONAL CAFÉ DA MANHÃ IRLANDÊS


Ingredientes:

lingüiça de porco
cogumelos fatiados
ovos
tomates maduros e firmes
fatias de bacon
manteiga
sal
pimenta
torradas

Preparo:

Em uma frigideira anti-aderente, frite a lingüiça e o bacon. Retire e reserve. Na mesma frigideira, aproveitando a gordura, grelhe os tomates cortados ao meio e salteie os cogumelos. Tempere com sal e pimenta. Reserve. Coloque a manteiga, frite o ovo e tempere com sal. Sirva com torradas e um bule de chá.


fonte e fotos: http://degustandohitchcock.blogspot.com.br/

quinta-feira, 7 de março de 2013

Mente humana


Li um livro muito antigo (acho que da década de 60) sobre os níveis mentais das relações humanas. É da minha mãe que como toda boa psicóloga não para de estudar e tem uma biblioteca vasta. E, na obra, aprendi que existem quatro níveis mentais: a mente fechada, a mente aberta, o nível de confiança e o de fé. E isso é muito importante, pois a maior parte dos nossos problemas são problemas humanos; e são os indivíduos cuja mente está fechada que nos causam as dores de cabeça mais graves. E quando uma pessoa mega sensível se depara com isso, o que pode se esperar? Mas sem julgamentos. Cada pessoa, cada corpo, responde de uma forma. Alguns preferem gritar, outros preferem chorar, outros preferem esperar e outros podem ter uma enxaqueca ou uma reação inesperada do corpo.

Para resolver os equívocos é recomendado que se abra a mente. Depois disso fica relativamente fácil estabelecer troca de ideias que conduza a comum acordo. Muitos pais, por exemplo, não chegam a um consenso com os filhos. São dominados, criam crianças mimadas. Um dia ela é punida, mas depois recebe presentes de um pai angustiado por complexo de culpa.

Outra: a taxa de divórcio aumenta, por exemplo. E isso seria reduzido se maridos e esposas tivessem um plano preestabelecido para resolver as pequenas ou grandes desavenças, até porque os homens desejam amor (desde o momento que nascem).

Sobre os relacionamentos

Embora o casamento e o amor andem de mãos dadas é evidente que a atração física seja fundamental. Em seguida precisa existir um elo mental de compreensão e acordo diante de problemas vitais como:

- O que seja um padrão satisfatório de vida;

- A importância relativa do dinheiro e dos bens materiais;

- A atitude perante a filosofia e a religião do marido e da mulher;

- O direito de cada indivíduo viver sua própria vida enquanto desfruta um relacionamento de companheirismo com os demais membros da família.

Se um indivíduo está casado com alguém que compartilha com ele os elos mentais e emocionais acima, tal pessoa possui o tipo de amor que enriquece a vida.

fonte: William Reilly foto: humansmind-miguel.blogspot.com