quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pedaladas que produzem!



Os que me conhecem sabem que amo esportes. Amo mesmo! E como escrevi aqui há alguns dias, elegi a bicicleta como a cereja do bolo de qualquer atividade física. Sabe por que? Porque ela é sustentável e, ao mesmo tempo, serve como meio de tranporte. Além de não precisar de gasolina, depende apenas de um pouco mais de disposição. Mas o que muitos não sabem e acho isso incrivelmente incrível é que existem as "bicimáquinas" que revolucionaram uma comunidade da Guatemala. Acredite, eles produzem até shampoo só por meio de pedaladas. 

Bom, vou explicar. Existe uma ONG, na Guatemala (como já mencionei), chamada Maya Pedal que adaptou as bicicletas a diferentes máquinas para atender a necessidade da pequena comunidade de San Adres Itzapa. São equipamentos como bombas d'água, debulhadores de milho e liquidificadores movidos a pedaladas. E tudo isso só depende de uma coisa: força nas pernocas! E nada de energia elétrica. Pode se fazer um suco no liquidificador apenas colocando as pernas para funcionar. Ou melhor, para pedalar.

Os resultados já podem ser comemorados. Segundo dados da órganização, a produtividade aumentou em 200% no momento de separar os grãos de sabugo de milho. Agora, a máquina que se destaca atualmente é bicibomba. Ela bombeia água dos poços como forma de proporcionar fácil acesso aos moradores, mesmo onde não há eletricidade e os canos não chegam.


Vocë também pode pedalar!

Voluntários do mundo todo vão à Guatemala para aprender as técnicas e ajudar a Maya Pedal a produzir aparelhos para a comunidade.

Por meio do site www.mayapedal.org é possível baixar as instruções para montar as bicimáquinas em qualquer parte do globo terrestre. A Maya Pedal nasceu em 1997 e foi finalista no ano passado do prêmio de design Curry Stone por causa das invenções.

A Maya Pedal recebe doações de peças de organizações dos EUA e Canadá.

imagens: Maya Pedal

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como nos filmes...



E lá se foi o Marcos Paulo. O ator, o ídolo da mulherada e da minha mãe também. Faleceu de câncer. Mas no mundo da minha mãe, ele atravessou o cabo das tormentas há muito tempo: assim que viu o meu pai. O pôster do galã virou pó, pois entrou em cena o homem mais bonito do mundo.

Mil anos depois e mais ou menos 30 anos de casamento, eis que minha mãe se perde na praça de São Marco, em Veneza, na Itália. Isso também foi há uns bons anos, acho que cinco. E quem ela encontra??? Vamos lá, um segundo para adivinhar. O Marcos Paulo, gente, o Marcos Paulo estava lá, na imponente grande praça num dos lugares mais românticos do mundo. E o que aconteceu? Nada.

Minha mãe procurou a "policia" italiana e se mandou! E foi embora, como nos filmes. Voltou para o Brasil...para os braços do meu pai!

Veja  a trajetória de vida do ator Marcos Paulo. Clique aqui!

NOTA DA CAROL: Em falar (escrever) sobre Veneza, adivinha quem está alagada? Segundo reportagem, os turistas estão nadando literalmente na praça de São Marco. Clique aqui para ler!


imagem: minhasimagens.net

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A praça, o cachorrinho...



Dentre tanta gente naquela pracinha, por que aquele cachorrinho tinha que vir cheirar justo você?! Claro, tem que ser como nos filmes. Mas, vamos pular a parte da fantasia, a “dos felizes para sempre”. E voltemos a vida real, exatamente como ela é.


Eis que um belo dia, lá está você, lendo um livro sob o quiosque da pracinha. Tá, ok ok. Vamos recomeçar. Você estava mesmo era escolhendo xampu na revistinha da Avon. E ao mesmo tempo batendo um papinho com a amiga. E tomando conta do bebê que, aliás, tá que tá, pois começou a andar. Um fofo!


Pense numa pracinha animada. Crianças, mães, pais, banquinhos, parquinho, uma padaria logo em frente, um barzinho acolá e o que mais? E cachorrinhos. Cachorrinhos fofos!


Uma bolinha branca, pequenininha, vem parar debaixo da mesa, macho ou fêmea...vai saber! Daí você pensa, “ah tá sentindo o cheiro do meu cão”. E a única coisa que diz em voz alta é: um fofo mesmo! E o dono do fofo há poucos passos de você. E naturalmente vai cumprimentá-lo...mas não cumprimenta. Fica paralisada. Não é mal educada. Mas o passado voltou e percorreu 360 graus em um segundo e meio. Tadinha, ficou sem reação! Isso acontece nas melhores famílias.


É. Era o Júlio. Novembro de 2008. Belém, Pará! Um mega evento do trabalho. E você, a chefona da comunicação. A feira estava lotada. E nos horários de pico dava uma escapadinha da sala gelada para circular. Só olhares, uma pena! Até ele entrar na sua sala com o presidente da empresa. Minha nossa senhora da pata choca! Choque à vista. Brasília encontra Minas Gerais em Belém. E por sorte ou não, na época, Júlio acabara de se mudar para a capital do País. E para completar as coincidências: estavam no mesmo voo de volta para casa. Não só os dois, como toda a torcida do flamengo do trabalho. Mas...ah dane-se o presidente da empresa, o amor estava literalmente no ar. Deixa só chegar na terra para ver!

 
Bem, o romance começou em Belém. Superou algumas semanas em Brasília e duas ou três idas ao cinema. E pronto acabou! Sabe aquele lance de que mulheres inteligentes sabem a hora de sair de cena ou entrá-la nela de vez? Pois é, não queria me aborrecer...fui embora. Outro belo dia, aliás dia de natal em Araguari, lá em Minas, o Júlio liga. Você atende, pois não reconhecia o número. E como era Minas...e você está em Minas, vamos ver ou ouvir.

 
É. Ligou! Ligou para dizer Feliz Natal! Feliz Natal para você também. E nunca mais...até o dia da pracinha, quatro anos depois.

 
Hoje. Brasília, novembro de 2012. Você com os cabelos mais compridos, uns sete quilos a mais. Apaixonada, vai casar. Encontrou o homem da sua vida. E não é o Júlio. Ele, o Júlio, uns dez quilos a menos, as mesmas covinhas que quase lhe mataram, um sorriso de parar o trânsito e o cachorrinho. Sozinho? Não sei...não sei. Só sei que já é época de Natal.
 

Então, Feliz Natal, mesmo sem cumprimentar. Pois Feliz Natal foi a última frase trocada. Ho ho ho!

 

NOTA DA CAROL: Júlio foi personagem de outro texto postado aqui no blog, em maio, de 2009: O cara que odeia Cold Case. Clique aqui para ler! Lembrando que ele não é o cara que odeia Cold Case. Este cara aí é outro, mas já fiz questão de esquecer o nome.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Um turbilhão de sons!



Molotov Jukebox é uma banda inglesa, iraaada, na minha opinião. A líder da banda, Natalia Tena, toca o acordeão e tem uma voz excelente. O máximo! Além de música, ela também é atriz. Conhecida por atuar nos papeis de Ninfadora Tonks (filmes Harry Potter) e Osha (seriado Game of Thrones).

Mas o legal mesmo da banda é a incorporação do violino, trompete e acordeão. Mega animado, num estilo diversificado! Resolvi escrever sobre eles, pois hoje, tal banda se apresentará lá no Circo Voador, na Lapa, no Rio de Janeiro. Até sexta-feira, acontece por lá o Festival Música Pra Todo Mundo. Veja aqui!

O site oficial dos Molotov é http://www.molotov-jukebox.co.uk/