segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O que você trocaria...se...


Ouvi de um especialista que no amor as coisas podem ser negociadas. É isso mesmo. Numa espécie de comércio ao qual você pode escolher a pechincha e conseguir um desconto ou aceitar o preço oferecido, pagar, pronto e acabou. Nas duas opções temos o produto. Mas qual é o melhor caminho? O da pechincha é óbvio. Dá um pouco mais de trabalho, mas não mata.

É como um casal que resolve morar junto e que, no início, tudo é perfeito. Os dois dormem na mesma hora, concordam em comer nos mesmos restaurantes e assistir o mesmo filme. Depois as incompatibilidades aparecem. Ela gosta que o cachorro durma no tapete do quarto. Ele não gosta que cães passem a noite no mesmo recinto. Ele gosta de ler antes de dormir. Ela não dorme enquanto a luz não é apagada.

Então, conclui-se que tudo é negociável. E inteligente é quem sabe que as únicas pessoas compatíveis conosco, somos nós mesmos. Não é pessimismo e sim realidade. Por mais que um casal se ame, eles não vão concordar em tudo. As diferenças fazem parte da vida e não deveriam constituir motivos para separação. Os conflitos devem ser negociados e discutidos e, ambos devem estar preparados para ceder.

Digo e repito que podemos dar amor sem abdicar de nós mesmos. E já adianto que tudo é uma questão de negociar!
Então...você troca o seu melhor amigo por uma mansão em Búzios? Siiiiiiiiim. Nããããão. O Sílvio Santos que o diga.


imagem: http://pimentanoolho.zip.net/images/Diego-e-Marina.jpg

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